terça-feira, abril 15, 2008

SAÚDE MENTAL HUMANA

SAÚDE MENTAL HUMANA = "capacidade de, mediante a interação harmônica de intenções passíveis de serem verbalmente representadas, orientar o próprio comportamento de forma a, dentro das limitações impostas pelo meio ambiente, obter o máximo possível de prazer e de funcionalidade."

quinta-feira, abril 10, 2008

NONO SEMINÁRIO: T.I.6. A Neurose Obsessivo-Compulsiva.

Programa do encontro:

A NEUROSE OBSESSIVO-COMPULSIVA
1. BIBLIOGRAFIA SUMÁRIA:
1.1. Fenichel, O. Teoria Psicanalítica das Neuroses. Rio: Atheneu, 1981.
1.2. Mckinnon, R. A. & Michels, R. The Psychiatric Interview in Clinical Practice. London: Saunders, 1971 [em português: A Entrevista Psiquiátrica. São Paulo: Artes Médicas, 1971; em espanhol: Psiquiatria Clínica Aplicada. México: Nueva Editorial Interamericana, 1973];
1.4. Busca em:
1.4.1. www.estantevirtual.com.br;
1.4.2. www.traca.com.br
1.4.3. Google;
2. INTRODUÇÃO
2.1. “Psicopatologia Dinâmica”: O rótulo dos rótulos:
2.1.1. “Pathos” e “Nosos”
2.1.2. “Logos” e “Grapho”
2.1.3. Nosografia e nosologia:
2.1.3.1. Nosologia: “a classificação”
2.1.3.2. Nosografia: “a nomenclatura”
2.1.4. O CID:
2.1.4.1. Origem (1893):
2.1.4.2. Importância:
2.1.4.3. Comparação com o DSM;
2.2. “Psiconosologia dinâmica:
2.2.1. O conceito de saúde mental: “capacidade de, mediante a interação harmônica de intenções passíveis de serem verbalmente representadas, orientar o próprio comportamento de forma a, dentro das limitações impostas pelo meio ambiente, obter o máximo possível de prazer e de funcionalidade” (César Ebraico)
2.2.2. As grandes categorias:
2.2.2.1. Oligofrenia;
2.2.2.2. Demências;
2.2.2.3. Psicoses;
2.2.2.4. Psicopatia;
2.2.2.5. Neuroses:
2.2.2.5.1. Vegetoneuroses;
2.2.2.5.1.1. Neurose de Angústia (= Transtorno de Pânico);
2.2.2.5.1.2. Neurastenia
2.2.2.5.2. Psiconeuroses;
2.2.2.5.2.1. Histeria:
2.2.2.5.2.1.1. De angústia (→ neurose fóbica);
2.2.2.5.2.1.2. De conversão;
2.2.2.5.2.2. Neurose Obsessivo-Compulsiva;
3. NOSOLOGIA
3.1. Quadro Clínico
3.1.1. Sintomatológico:
3.1.1.1. O “Zwang” (= coerção):
3.1.1.1.1. Fobias;
3.1.1.1.2. Obsessões;
3.1.1.1.3. Fobias Obsessivas (incl. “folie du doute”);
3.1.1.1.4. Compulsões
3.1.2. Caracterológico:
3.1.2.1. Fernando Pessoa: “Ouvi contar que outrora, quando a Pérsia...” (Obra Poética. Rio: Aguilar, 1983, p. 201.)
3.1.2.2. Freud:
3.1.2.2.1. Disciplina:
3.1.2.2.1.1. pontualidade
3.1.2.2.1.2. limpeza
3.1.2.2.1.3. escrupulosidade
3.1.2.2.1.4. organização
3.1.2.2.1.5. lógica
3.1.2.2.2. Parcimônia:
3.1.2.2.2.1. Emoções
3.1.2.2.2.2. Tempo
3.1.2.2.2.3. Dinheiro
3.1.2.2.3. Obstinação:
3.1.2.2.3.1. Oposicionismo explícito;
3.1.2.2.3.2. Obediência literal invalidante;
3.1.2.3. McKinnon & Michels:
3.1.2.3.1. Tudo do Freud
3.1.2.3.2. Mais:
3.1.2.3.2.1. Pensamento abstrato;
3.1.2.3.2.2. Necessidade de controle:
3.1.2.3.2.2.1. Rigidez muscular;
3.1.2.3.2.2.2. Recusa em delegar;
3.1.2.3.2.2.3. Segurança mais importante do que amor;
3.1.2.3.2.2.4. Falta de criatividade e de imaginação;
3.2. Etiologia:
3.2.1. “Nature” masculino:
3.2.1.1. Hereditariedade;
3.2.1.2. Imprinting;
3.2.2. Nurture
3.2.2.1. recalque externo (RecE) levando a Recalque Interno (RecI);
3.3. Patogenia:
3.3.1. Desenvolvimento:
3.3.1.1. Processual: pp para os.;
3.3.1.2. Pulsional: oral, anal, fálica, anal;
3.3.1.3. Objetal: narcisismo, obj. incest., objeto simb. Incest.;
3.3.1.4. Temático: pólo ativo de coito sado-masoquista;
3.3.2. Mecanismos de Desfesa:
3.3.2.1. Recalque
3.3.2.2. Isolamento
3.3.2.2.1. Representação Ideativa (RepI) x RepI
3.3.2.2.2. Representação Afetiva x RepI
3.3.2.2.3. Deslocamento
3.3.2.2.3.1. Com Formação reativa/
3.3.2.2.3.2. Sem formação reativa
3.3.2.2.4. Anulação retroativa;
4. EXAMES:
4.1. Entrevista:
4.1.1. Problemática central:
4.1.1.1. Tema: supra-referido (pólo ativo de coito sado-masoquista);
4.1.1.2. Tipo de resistência: manutenção do isolamento com particular repulsa ao irracional para evitar o contato com a culpa;
4.1.1.3. Técnicas de defesa:
4.1.1.3.1. Uso de Notas e Listas;
4.1.1.3.2. Proliferação de detalhes irrelevantes;
4.1.1.3.3. (De)negação;
4.1.1.3.4. Eufemismos;
4.1.1.3.5. Distúrbios relativos à penetração:
4.1.1.3.5.1. visual
4.1.1.3.5.2. auditiva
4.1.1.3.5.3. verbal
4.1.1.4. Manejo:
4.1.1.4.1. “Contra-transferências” (disc.) típicas:
4.1.1.4.1.1. Ansiedade;
4.1.1.4.1.2. Irritação;
4.1.1.4.1.3. Desinteresse, enfado;
4.1.1.4.2. Principal solução:
4.1.1.4.2.1. Pedagógica (“similia similibus curantur”);
4.2. Testes:
4.2.1. Rorschach:
4.2.1.1. Geral
4.2.1.1.1. de Patologia: relação forma / cor;
4.2.1.1.2. de Neurose: choque à cor;
4.2.1.2. Específico do TOC:
4.2.1.2.1. Intensa angústia de castração:
4.2.1.2.1.1. Respostas de defeito
4.2.1.2.1.2. Estupor diante de símbolo sexual masculino
4.2.1.2.2. Regressão à fase anal:
4.2.1.2.2.1. Respostas de complexo;
4.2.1.2.3. Aumento de impulsos homossexuais
4.2.1.2.3.1. Respostas de complexo;
4.2.1.2.3.2. Aumento de impulsos agressivos:
4.2.1.2.3.2.1. DZw aumentadas;
4.2.1.2.3.3. Severidade (não eficácia) do Superego:
4.2.1.2.3.3.1. F% acima de 80;
4.2.1.2.3.3.2. F+% acima de 80;
4.2.1.2.3.3.3. T alto;
4.2.1.2.3.3.4. V alto;
4.2.1.2.3.3.5. Do;
4.2.1.2.3.3.6. Consciência de interpretação aumentada;
4.2.1.2.3.3.7. Crítica ao objeto;
4.2.1.2.3.4. Intensa defesa contra a agressão:
4.2.1.2.3.4.1. Aversão ao vermelho;
4.2.1.2.3.4.2. Descrições;
4.2.1.2.3.5. Uso de defesas típicas da fase anal
4.2.1.2.3.5.1. Isolamento:
4.2.1.2.3.5.1.1. Representação Ideativa / Representação Afetiva
4.2.1.2.3.5.1.1.1. Localização pela cor;
4.2.1.2.3.5.1.1.2. Expressão Indiferente de respostas sexuais ou agressivas habitualmente penosas;
4.2.1.2.3.5.1.1.3. F onde geralmente FbF;
4.2.1.2.3.5.1.2. Representação Ideativa / Representação Ideativa;
4.2.1.2.3.5.1.2.1. P.A. empobrecido;
4.2.1.2.3.5.1.2.2. Combinações confabulatórias;
4.2.1.2.3.5.1.2.3. Isolamento manual;
4.2.1.2.3.5.1.2.4. Respostas intercaladas entre duas relacionadas associativamente;
4.2.1.2.3.5.1.2.5. Fabulação;
4.2.1.2.3.5.2. Deslocamento:
4.2.1.2.3.5.2.1. Dd aumentadas;
4.2.1.2.3.5.2.2. Cor falsa;
4.2.1.2.3.5.3. Formação reativa:
4.2.1.2.3.5.3.1. Respostas humorísticas com conteúdos em si mesmo penosos;
4.2.1.2.3.5.3.2. Respostas de conteúdo contraditório (“diabos brincando de roda”);
4.2.1.2.3.5.4. Anulação retroativa:
4.2.1.2.3.5.4.1. “Correção da resposta” (“um diabo, mas de uma espécie amistosa”, “um monstro feroz, mas deste tamaninho”);
4.2.1.2.3.5.4.2. Resposta “má” seguida de resposta “boa” (“monstro feroz”, seguida de “carneirinho”)
4.2.1.2.3.5.5. Tudo isso com grande participação da vida ideativa:
4.2.1.2.3.5.5.1. B alta;
4.2.1.2.3.5.5.2. R maior que 35;
4.2.1.2.3.5.6. Onde se vê:
4.2.1.2.3.5.6.1. Ambivalência desejo x defesa: TV aproximadamente ambigual
4.2.1.2.3.5.7. Mas com o pólo “defesa” levando vantagem sobre o pólo “desejo”: B maior do que Fb;
4.2.1.2.3.5.8. Embora o “eu” tente manter o maior equilíbrio possível: acentuação da simetria;
4.2.1.2.3.5.9. Sem conseguir, contudo, integrar os pólos do conflito: TS rígido ou relaxado, rara vez ordenado;
4.2.2. Grafismo (HTP):
4.2.2.1. Geral:
4.2.2.1.1. Inibição:
4.2.2.1.1.1. Traço leve;
4.2.2.1.1.2. Figuras rígidas;
4.2.2.1.2. Deslocamento:
4.2.2.1.2.1. Minuciosidade;
4.2.2.1.2.2. Ênfase nos detalhes;
4.2.2.1.3. Tentativa de controlar a ambivalência: simetria excessiva;
4.2.2.2. Casa:
4.2.2.2.1. Isolamento (RepI x RepA): “bird’s view”;
4.2.2.2.2. Bloqueio da fantasia: teto pequeno, até mesmo afundado;
4.2.2.3. Árvore:
4.2.2.3.1. Deslocamento: multiplicação e detalhamento das folhas;
4.2.2.3.2. Objetos “bons” e “maus” introjetados (Fairbairn): folhas voltadas para dentro;
4.2.2.4. Pessoa:
4.2.2.4.1. Inibição:
4.2.2.4.1.1. Figuras pequenas;
4.2.2.4.1.2. Com pouco movimento;
4.2.2.4.2. Bloqueio da fantasia:
4.2.2.4.2.1. Cabeça pequena;
4.2.2.4.3. Especial bloqueio da agressividade: ênfase nas juntas;
4.2.3. TAT:
4.2.3.1. Ativação da área intelectual: estórias longas;
4.2.3.2. Deslocamento: cheias de minúcias;
4.2.3.3. Intelectualização, eliminação da espontaneidade:
4.2.3.3.1. Atribuição dos sentimentos das personagens à “lógica” da estória;
4.2.3.3.2. Descrição em vez de estória;
4.2.3.3.3. Impossibilidade de terminar a estória por falta de “dados objetivos”;
4.2.3.3.4. Estória “monótona” e “sem vida”;
4.2.3.4. Disciplina pedante: ditar a pontuação, linguajar;
4.2.3.5. Ambivalência: estórias em que as personagens se encontram paralisadas pela dúvida;
4.2.3.6. Anulação retroativa: contar estória e fornecer alternativa com desenlace oposto.
4.2.4. WECHSLER:
4.2.4.1. Quantitativo:
4.2.4.1.1. Total:
4.2.4.1.1.1. Raramente QI menor do que 100;
4.2.4.1.1.2. Freqüentemente maior do que 110;
4.2.4.1.2. Escalas:
4.2.4.1.2.1. V maior que D (casos em que D não é baixo: “it is usually safe to assume some degree of chronicity and ‘adjustment’ to the neurosis, such that the patient is not in the state of incapacitating tension at the time of testing”);
4.2.4.1.3. Sub-testes:
4.2.4.1.3.1. Compreensão e semelhanças baixos; oposicionismo, dúvida, incapacidade de separar o importante do desimportante;
4.2.4.1.3.2. Informação e vocabulário altos: particularmente significativo se com “over-detailed factual reference, qualification or specification”;
Qualitativo: "the most reliable indicator of obsessive-compulsive features in the Bellevue-Scale is the quality of verbalization: if verbalization is over-detailed and doubt-laden, obsessive-compulsive features are conspicuous in the character make-up, if not in the pathology itself."
5. TRATAMENTO:
5.1. Indicação: psa;
5.1.1. Modus operandi:
5.1.2. Pedagogia: repassar para o paciente a natureza dos mecanismos de defesa nele operantes;
5.1.3. Análise de resistências:
5.1.3.1. Ao irrelevante;
5.1.3.2. Ao desagradável;
5.1.3.3. Ao irracional: a ênfase é aqui;
5.2. Evolução: neurose fóbica e saúde.

quarta-feira, abril 09, 2008

NONO SEMINÁRIO: T.I.4. HISTERIA

1. BIBLIOGRAFIA SUMÁRIA:
1.1. Mckinnon, R. A. & Michels, R. The Psychiatric Interview in Clinical Practice. London: Saunders, 1971 [em português: A Entrevista Psiquiátrica. São Paulo: Artes Médicas, 1971; em espanhol: Psiquiatria Clínica Aplicada. México: Nueva Editorial Interamericana, 1973];
1.2. Liberman, D. La Comunicación em Terapêutica Psicoanalítica. Buenos Aires: EUDEBA, 1962.
1.3. Busca em:
1.3.1. www.estantevirtual.com.br;
1.3.2. www.traca.com.br
1.3.3. Google;
2. INTRODUÇÃO
2.1. Sintomas somáticos:
2.1.1. Somatógenos;
2.1.2. Psicógenos:
2.1.2.1. Equivalentes vegetativos;
2.1.2.2. Somatização;
2.1.2.3. Conversão;
2.2. Tipos:
2.2.1. Hipnóide;
2.2.2. De retenção;
2.2.3. De defesa;
2.2.4. Traumática;
3. NOSOLOGIA:
3.1. Quadro Clínico:
3.1.1. Sintomatológico:
3.1.1.1. Não paroxísticos:
3.1.1.1.1. Memória:
3.1.1.1.1.1. Lacunares;
3.1.1.1.1.2. Seletivas;
3.1.1.1.2. Consciência:
3.1.1.1.2.1. Estados crepusculares (incluído o sonambulismo) com amnésia lacunar pós-accessional;
3.1.1.1.2.2. Estados de devaneio (hipnóides)
3.1.1.1.3. Identidade:
3.1.1.1.3.1. Dupla personalidade;
3.1.1.1.4. Senso-percepção:
3.1.1.1.4.1. Sensibilidade cutânea:
3.1.1.1.4.1.1. anestesias;
3.1.1.1.4.1.2. hiperestesias;
3.1.1.1.4.1.3. zonas histerógenas;
3.1.1.1.4.2. Ilusões:
3.1.1.1.4.2.1. auditivas
3.1.1.1.4.2.2. visuais
3.1.1.1.4.2.2.1. micropsia
3.1.1.1.4.2.2.2. macropsia
3.1.1.1.4.2.2.3. outras
3.1.1.1.4.2.3. Alucinações:
3.1.1.1.4.2.3.1. visuais
3.1.1.1.4.2.3.2. auditivas
3.1.1.1.4.2.3.3. gustativas
3.1.1.1.4.2.3.4. olfativas
3.1.1.1.4.2.3.5. tácteis
3.1.1.1.4.2.3.6. cinestésicas
3.1.1.1.4.2.3.7. cenestésicas (do grego “koinos”, difuso e “aisthesis”, sensação)
3.1.1.1.4.2.4. Motricidade :
3.1.1.1.4.2.4.1. tiques (“movimento ou vocalização humanos involuntários, súbitos e repetitivos, que envolvem um determinado grupo de músculos”)
3.1.1.1.4.2.4.2. tremores
3.1.1.1.4.2.4.3. paralisias
3.1.1.1.4.2.4.4. paresias (“perda discreta da força muscular, paralisia moderada”)
3.1.1.1.4.2.4.5.
3.1.1.1.4.2.4.6. astasia (“inability to stand due to motor incoordination”)
3.1.1.1.4.2.4.7. abasia (“inability to walk due to motor incoordination”)
3.1.1.2. Paroxísticos:
3.1.1.2.1. O ataque:
3.1.1.2.1.1. Aura
3.1.1.2.1.2. Fase epileptóide
3.1.1.2.1.2.1. ≠al com epilepsia:

HISTERIA /EPILEPSIA
CONSCIÊNCIA S/N
PROTEÇÃO S/N
RELAXAMENTO ESFÍNCTERES N/S
TEMPO Longo/Curto
DESENCADEANTE Psicologico/Tb Outros
PÚBLICO SIM/Indiferente

3.1.1.2.1.3. Grandes Movimentos (p.e., “arc de cercle”);
3.1.1.2.1.4. Atitudes passionais
3.1.2. Caracterológico (+ exuberantemente em mulheres):
3.1.2.1. Exc. Ressonância;
3.1.2.2. Labilidade;
3.1.2.3. Dramatização (cf. Pessoa)
3.1.2.4. Sugestionabilidade (qd. Convém)
3.1.2.5. Sedução com fuga (comport. ou vivencial);
3.1.2.6. Dependência e desamparo;
3.1.2.7. Irresponsabilidade;
3.1.2.8. Ingenuidade;
3.1.2.9. Falta de interesse intelectual;
3.1.2.10. Gesticulação aumentada (nem sempre);
3.2. Patogenia:
3.2.1. Desenvolvimento:
3.2.1.1. Processual: pp para os;
3.2.1.2. Pulsional: oral, anal, fálica
3.2.1.3. Objetal: narcisismo, obj. incest., obj. simbol. Incest.;
3.2.1.4. Temático: pólo passivo de coito sado-masoquista;
3.2.2. Mecanismos de defesa:
3.2.2.1. Recalque;
3.2.2.2. Conversão;
3.3. Etiologia:
3.3.1. Nature:
3.3.1.1. Hereditariedade;
3.3.1.2. Imprinting
3.3.2. Nurture:
3.3.2.1. Recalque Externo (RecE) + Recalque Interno (RecI);
4. EXAMES:
4.1. Entrevista:
4.1.1. Problemática central:
4.1.1.1. Tema: supra-referido (pólo passivo de coito sado-masoquista);
4.1.1.2. Tipo de resistência: recalque empregado para evitar a percepção de si mesmo enquanto algoz;
4.1.1.3. Técnicas de defesa:
4.1.1.3.1. dramatização;
4.1.1.3.2. colocar no entrevistador o “lócus” das decisões;
4.1.1.3.3. tentar colocá-lo como “cúmplice” de suas manipulações;
4.1.1.3.4. muita emoção, pouca precisão de dados;
4.1.1.3.5. falta de reconhecimento do próprio papel do curso dos acontecimentos;
4.1.1.3.6. “fuçar” a vida do terapeuta;
4.1.1.3.7. importância do “ganho secundário” dos sintomas;
4.1.1.3.8. irresponsabilidade;
4.1.1.4. Manejo:
4.1.1.4.1. “Contra-transferências” (disc.) típicas:
4.1.1.4.1.1. Envolvimento erótico ou medo de;
4.1.1.4.1.2. Encantamento com paciente tão “rico” ;
4.1.1.4.1.3. Irritação por excesso de exigências;
4.1.1.4.2. Principal solução:
4.1.1.4.2.1. Não aceitar a posição autoridade (= genitor) indulgente ou punitivo:
4.2. Testes:
4.2.1. Rorschach:
4.2.1.1. Geral de Patologia:
4.2.1.1.1. TC lábil;
4.2.1.2. Geral de Psiconeurose:
4.2.1.2.1. Choque à cor;
4.2.1.3. Específico da histeria:
4.2.1.3.1. Recalque:
4.2.1.3.1.1. R menor do que 30;
4.2.1.3.1.2. B menor ou igual a;
4.2.1.3.1.3. T.A. com ênfase em D óbvias;
4.2.1.3.1.4. Raras O e respostas combinatórias;
4.2.1.3.2. Podendo levar até ao descontato com a realidade:
4.2.1.3.2.1. IR menor que 4;
4.2.1.3.2.2. O-;
4.2.1.3.2.3. Confabulações;
4.2.1.3.3. Com intensa responsividade afetiva:
4.2.1.3.3.1. Várias Fb um (o que, juntamente com as B diminuídas, leva a um T.V. extrovertido);
4.2.1.3.4. Mas inautêntica:
4.2.1.3.4.1. dramatização de cores;
4.2.1.3.4.2. agravação;
4.2.1.3.5. E inadequada:
4.2.1.3.5.1. Cor falsa;
4.2.1.3.5.2. Cor projetada;
4.2.1.3.6. Com problemática sexual na primeira plana:
4.2.1.3.6.1. Mulheres: estupor ante símbolo sexual masculino;
4.2.1.3.6.2. Homens: identificações femininas;
4.2.1.3.7. Expressa, em parte, em termos de conversão: número de resp. Anat aumentado;
4.2.1.3.8. Mais
4.2.1.3.8.1. Ausência de Hd;
4.2.1.3.8.2. Ausência de choque ao cinza;
4.2.1.3.9. Ou menos eficazes para a eliminação da angústia:
4.2.1.3.9.1. Aumento de Hd;
4.2.1.3.9.2. Choque ao cinza;
4.2.2. Grafismo (HTP):
4.2.2.1. Localização: desviado para a esquerda (infantilismo?);
4.2.2.2. Pressão: normal;
4.2.2.3. Traçado: contínuo;
4.2.2.4. Geral:
4.2.2.4.1. Presença de movimento;
4.2.2.4.2. Desenhos infantis;
4.2.2.4.3. Pescoço muito comprido (recalque)
4.2.2.4.4. Desenhos sedutores;
4.2.2.4.5. Desenhos com características sexuais secundárias enfatizadas;
4.2.3. TAT:
4.2.3.1. Infantilismo na verbalização, solução e conteúdo (p.e., história da Branca de Neve);
4.2.3.2. Histórias ingênuas, soluções platônicas ou moralistas clássicas ns pranchas sexuais e agressivas ou mesm fracasso (exemplo: prancha 13/AM: “casal estudando”);
4.2.3.3. Temas edipianos explícitos (ex.: menina cuja mãe viajou e ficou tomando conta da casa para o pai e os irmãos);
4.2.3.4. Reações afetivas exacerbadas, do tipo auto-referente (ex.: prancha 15: “detesto cemitérios”);
4.2.3.5. Sintomas de agravação;
4.2.3.6. Histórias curtas e rápidas;
4.2.4. WECHSLER:
4.2.4.1. Quantitativo:
4.2.4.1.1. Total: raramente acima da média;
4.2.4.1.2. Escalas:
4.2.4.1.2.1. D maior do que V [a escala verbal não atinge NUNCA o nível superior e pode ser tão baixa quanto a de um borderline de oligofrenia; ptt, se V é alta, (especialmente com 13 pontos ou mais no sub-teste de “Informação”), o D maior do que V perde seu significado];
4.2.4.1.3. Sub-testes:
4.2.4.1.3.1. Principal:
4.2.4.1.3.1.1. Baixos: Informação, Vocabulário, Algarismos (desinteresse intelectual);
4.2.4.1.3.1.2. Relativamente alto: Compreensão (senso-comum);
4.2.4.1.3.2. Menos significativo:
4.2.4.1.3.2.1. Baixo (menos que Algarismos): Aritmética;
4.2.4.1.3.2.2. Normal: Semelhanças (senso-comum);
5. TRATAMENTO:
5.1. Indicação: psa;
5.1.1. Modus Operandi:
5.1.1.1. Naturalidade (≠ indiferença e envolvimento);
5.1.1.2. Análise de Resistência:
5.1.1.2.1. Ao irrelevante;
5.1.1.2.2. Ao irracional;
5.1.1.2.3. Ao desagradável: ênfase aqui;
5.1.1.3. Evolução: neurose fóbica e saúde.