quarta-feira, abril 09, 2008

NONO SEMINÁRIO: T.I.4. HISTERIA

1. BIBLIOGRAFIA SUMÁRIA:
1.1. Mckinnon, R. A. & Michels, R. The Psychiatric Interview in Clinical Practice. London: Saunders, 1971 [em português: A Entrevista Psiquiátrica. São Paulo: Artes Médicas, 1971; em espanhol: Psiquiatria Clínica Aplicada. México: Nueva Editorial Interamericana, 1973];
1.2. Liberman, D. La Comunicación em Terapêutica Psicoanalítica. Buenos Aires: EUDEBA, 1962.
1.3. Busca em:
1.3.1. www.estantevirtual.com.br;
1.3.2. www.traca.com.br
1.3.3. Google;
2. INTRODUÇÃO
2.1. Sintomas somáticos:
2.1.1. Somatógenos;
2.1.2. Psicógenos:
2.1.2.1. Equivalentes vegetativos;
2.1.2.2. Somatização;
2.1.2.3. Conversão;
2.2. Tipos:
2.2.1. Hipnóide;
2.2.2. De retenção;
2.2.3. De defesa;
2.2.4. Traumática;
3. NOSOLOGIA:
3.1. Quadro Clínico:
3.1.1. Sintomatológico:
3.1.1.1. Não paroxísticos:
3.1.1.1.1. Memória:
3.1.1.1.1.1. Lacunares;
3.1.1.1.1.2. Seletivas;
3.1.1.1.2. Consciência:
3.1.1.1.2.1. Estados crepusculares (incluído o sonambulismo) com amnésia lacunar pós-accessional;
3.1.1.1.2.2. Estados de devaneio (hipnóides)
3.1.1.1.3. Identidade:
3.1.1.1.3.1. Dupla personalidade;
3.1.1.1.4. Senso-percepção:
3.1.1.1.4.1. Sensibilidade cutânea:
3.1.1.1.4.1.1. anestesias;
3.1.1.1.4.1.2. hiperestesias;
3.1.1.1.4.1.3. zonas histerógenas;
3.1.1.1.4.2. Ilusões:
3.1.1.1.4.2.1. auditivas
3.1.1.1.4.2.2. visuais
3.1.1.1.4.2.2.1. micropsia
3.1.1.1.4.2.2.2. macropsia
3.1.1.1.4.2.2.3. outras
3.1.1.1.4.2.3. Alucinações:
3.1.1.1.4.2.3.1. visuais
3.1.1.1.4.2.3.2. auditivas
3.1.1.1.4.2.3.3. gustativas
3.1.1.1.4.2.3.4. olfativas
3.1.1.1.4.2.3.5. tácteis
3.1.1.1.4.2.3.6. cinestésicas
3.1.1.1.4.2.3.7. cenestésicas (do grego “koinos”, difuso e “aisthesis”, sensação)
3.1.1.1.4.2.4. Motricidade :
3.1.1.1.4.2.4.1. tiques (“movimento ou vocalização humanos involuntários, súbitos e repetitivos, que envolvem um determinado grupo de músculos”)
3.1.1.1.4.2.4.2. tremores
3.1.1.1.4.2.4.3. paralisias
3.1.1.1.4.2.4.4. paresias (“perda discreta da força muscular, paralisia moderada”)
3.1.1.1.4.2.4.5.
3.1.1.1.4.2.4.6. astasia (“inability to stand due to motor incoordination”)
3.1.1.1.4.2.4.7. abasia (“inability to walk due to motor incoordination”)
3.1.1.2. Paroxísticos:
3.1.1.2.1. O ataque:
3.1.1.2.1.1. Aura
3.1.1.2.1.2. Fase epileptóide
3.1.1.2.1.2.1. ≠al com epilepsia:

HISTERIA /EPILEPSIA
CONSCIÊNCIA S/N
PROTEÇÃO S/N
RELAXAMENTO ESFÍNCTERES N/S
TEMPO Longo/Curto
DESENCADEANTE Psicologico/Tb Outros
PÚBLICO SIM/Indiferente

3.1.1.2.1.3. Grandes Movimentos (p.e., “arc de cercle”);
3.1.1.2.1.4. Atitudes passionais
3.1.2. Caracterológico (+ exuberantemente em mulheres):
3.1.2.1. Exc. Ressonância;
3.1.2.2. Labilidade;
3.1.2.3. Dramatização (cf. Pessoa)
3.1.2.4. Sugestionabilidade (qd. Convém)
3.1.2.5. Sedução com fuga (comport. ou vivencial);
3.1.2.6. Dependência e desamparo;
3.1.2.7. Irresponsabilidade;
3.1.2.8. Ingenuidade;
3.1.2.9. Falta de interesse intelectual;
3.1.2.10. Gesticulação aumentada (nem sempre);
3.2. Patogenia:
3.2.1. Desenvolvimento:
3.2.1.1. Processual: pp para os;
3.2.1.2. Pulsional: oral, anal, fálica
3.2.1.3. Objetal: narcisismo, obj. incest., obj. simbol. Incest.;
3.2.1.4. Temático: pólo passivo de coito sado-masoquista;
3.2.2. Mecanismos de defesa:
3.2.2.1. Recalque;
3.2.2.2. Conversão;
3.3. Etiologia:
3.3.1. Nature:
3.3.1.1. Hereditariedade;
3.3.1.2. Imprinting
3.3.2. Nurture:
3.3.2.1. Recalque Externo (RecE) + Recalque Interno (RecI);
4. EXAMES:
4.1. Entrevista:
4.1.1. Problemática central:
4.1.1.1. Tema: supra-referido (pólo passivo de coito sado-masoquista);
4.1.1.2. Tipo de resistência: recalque empregado para evitar a percepção de si mesmo enquanto algoz;
4.1.1.3. Técnicas de defesa:
4.1.1.3.1. dramatização;
4.1.1.3.2. colocar no entrevistador o “lócus” das decisões;
4.1.1.3.3. tentar colocá-lo como “cúmplice” de suas manipulações;
4.1.1.3.4. muita emoção, pouca precisão de dados;
4.1.1.3.5. falta de reconhecimento do próprio papel do curso dos acontecimentos;
4.1.1.3.6. “fuçar” a vida do terapeuta;
4.1.1.3.7. importância do “ganho secundário” dos sintomas;
4.1.1.3.8. irresponsabilidade;
4.1.1.4. Manejo:
4.1.1.4.1. “Contra-transferências” (disc.) típicas:
4.1.1.4.1.1. Envolvimento erótico ou medo de;
4.1.1.4.1.2. Encantamento com paciente tão “rico” ;
4.1.1.4.1.3. Irritação por excesso de exigências;
4.1.1.4.2. Principal solução:
4.1.1.4.2.1. Não aceitar a posição autoridade (= genitor) indulgente ou punitivo:
4.2. Testes:
4.2.1. Rorschach:
4.2.1.1. Geral de Patologia:
4.2.1.1.1. TC lábil;
4.2.1.2. Geral de Psiconeurose:
4.2.1.2.1. Choque à cor;
4.2.1.3. Específico da histeria:
4.2.1.3.1. Recalque:
4.2.1.3.1.1. R menor do que 30;
4.2.1.3.1.2. B menor ou igual a;
4.2.1.3.1.3. T.A. com ênfase em D óbvias;
4.2.1.3.1.4. Raras O e respostas combinatórias;
4.2.1.3.2. Podendo levar até ao descontato com a realidade:
4.2.1.3.2.1. IR menor que 4;
4.2.1.3.2.2. O-;
4.2.1.3.2.3. Confabulações;
4.2.1.3.3. Com intensa responsividade afetiva:
4.2.1.3.3.1. Várias Fb um (o que, juntamente com as B diminuídas, leva a um T.V. extrovertido);
4.2.1.3.4. Mas inautêntica:
4.2.1.3.4.1. dramatização de cores;
4.2.1.3.4.2. agravação;
4.2.1.3.5. E inadequada:
4.2.1.3.5.1. Cor falsa;
4.2.1.3.5.2. Cor projetada;
4.2.1.3.6. Com problemática sexual na primeira plana:
4.2.1.3.6.1. Mulheres: estupor ante símbolo sexual masculino;
4.2.1.3.6.2. Homens: identificações femininas;
4.2.1.3.7. Expressa, em parte, em termos de conversão: número de resp. Anat aumentado;
4.2.1.3.8. Mais
4.2.1.3.8.1. Ausência de Hd;
4.2.1.3.8.2. Ausência de choque ao cinza;
4.2.1.3.9. Ou menos eficazes para a eliminação da angústia:
4.2.1.3.9.1. Aumento de Hd;
4.2.1.3.9.2. Choque ao cinza;
4.2.2. Grafismo (HTP):
4.2.2.1. Localização: desviado para a esquerda (infantilismo?);
4.2.2.2. Pressão: normal;
4.2.2.3. Traçado: contínuo;
4.2.2.4. Geral:
4.2.2.4.1. Presença de movimento;
4.2.2.4.2. Desenhos infantis;
4.2.2.4.3. Pescoço muito comprido (recalque)
4.2.2.4.4. Desenhos sedutores;
4.2.2.4.5. Desenhos com características sexuais secundárias enfatizadas;
4.2.3. TAT:
4.2.3.1. Infantilismo na verbalização, solução e conteúdo (p.e., história da Branca de Neve);
4.2.3.2. Histórias ingênuas, soluções platônicas ou moralistas clássicas ns pranchas sexuais e agressivas ou mesm fracasso (exemplo: prancha 13/AM: “casal estudando”);
4.2.3.3. Temas edipianos explícitos (ex.: menina cuja mãe viajou e ficou tomando conta da casa para o pai e os irmãos);
4.2.3.4. Reações afetivas exacerbadas, do tipo auto-referente (ex.: prancha 15: “detesto cemitérios”);
4.2.3.5. Sintomas de agravação;
4.2.3.6. Histórias curtas e rápidas;
4.2.4. WECHSLER:
4.2.4.1. Quantitativo:
4.2.4.1.1. Total: raramente acima da média;
4.2.4.1.2. Escalas:
4.2.4.1.2.1. D maior do que V [a escala verbal não atinge NUNCA o nível superior e pode ser tão baixa quanto a de um borderline de oligofrenia; ptt, se V é alta, (especialmente com 13 pontos ou mais no sub-teste de “Informação”), o D maior do que V perde seu significado];
4.2.4.1.3. Sub-testes:
4.2.4.1.3.1. Principal:
4.2.4.1.3.1.1. Baixos: Informação, Vocabulário, Algarismos (desinteresse intelectual);
4.2.4.1.3.1.2. Relativamente alto: Compreensão (senso-comum);
4.2.4.1.3.2. Menos significativo:
4.2.4.1.3.2.1. Baixo (menos que Algarismos): Aritmética;
4.2.4.1.3.2.2. Normal: Semelhanças (senso-comum);
5. TRATAMENTO:
5.1. Indicação: psa;
5.1.1. Modus Operandi:
5.1.1.1. Naturalidade (≠ indiferença e envolvimento);
5.1.1.2. Análise de Resistência:
5.1.1.2.1. Ao irrelevante;
5.1.1.2.2. Ao irracional;
5.1.1.2.3. Ao desagradável: ênfase aqui;
5.1.1.3. Evolução: neurose fóbica e saúde.